Introdução

O café, depois do petróleo, é o principal produto comercializado em todo o mundo, sendo o Brasil o maior produtor mundial. De acordo com dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a área em produção de café no Brasil, em 2021, abrangeu 1,82 milhão de hectares, sendo 1,45 milhão cultivados com café arábica e 375,99 mil com conilon. Além disso, segundo o primeiro levantamento da safra de café em 2022, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção esperada é de 55,7 milhões de sacas de 60 kg, representando um aumento de 16,8% em comparação a 2021.

Mesmo com todo esse cenário positivo para a produção de café no Brasil, alguns problemas tendem a prejudicar as nossas lavouras de cafeeiro. Dentre os principais problemas que influenciam na produtividade e na qualidade dos frutos do cafeeiro estão as doenças, dentre elas, as causadas por fungos, como a cercosporiose. O diagnóstico e o combate de doenças no cafeeiro de forma e no tempo corretos podem evitar prejuízos ao produtor e também à sua produção. Diante disso, conhecer as doenças do café e suas particularidades é essencial para tomar as decisões de manejo corretas e garantir a manutenção da produtividade dos cafeeiros.

 

O que é a cercosporiose do café?

A cercosporiose, também conhecida como mancha de olho pardo ou mancha-de-cercospora, é uma doença causada pelo fungo Cercospora coffeicola. Esse fungo é necrotrófico, ataca principalmente as folhas e os frutos, invadindo as células das plantas, nutrindo-se delas e, por fim, as matam. Consequentemente, haverá perdas de produtividade e redução da qualidade dos grãos de café. Essa doença pode atacar o cafeeiro em diferentes estágios de desenvolvimento: desde as mudas no viveiro – causando intensa desfolha – até às plantas das lavouras adultas em campo – causando queda de folhas e de frutos.

 

Condições favoráveis para a cercosporiose

O desenvolvimento do fungo Cercospora coffeicola é influenciado por variáveis ambientais, como por exemplo, umidade relativa alta, insolação excessiva ou alta luminosidade. Além disso, plantas com sistema radicular pouco desenvolvido ou defeituoso e cultivadas em solos com textura inadequada também apresentam maiores chances de serem infectadas pelo fungo causador da cercosporiose.

Em relação à exposição ao sol, a infecção das plantas com o fungo Cercospora coffeicola é maior na face daquelas voltada para o lado norte, pois, nesse caso há maior exposição direta ao sol. Essa infecção é maior com a luminosidade solar porque a toxina cercosporina é produzida e ativada pela presença de luz, e causa danos à membrana celular das plantas, facilitando a infecção pelos fungos.

Já em relação à umidade nas folhas, percebe-se que quanto maior for o molhamento foliar maior será a influencia na germinação, infecção e esporulação dos fungos. Por isso, é necessário fazer um controle da água da irrigação para evitar molhamento excessivo e maiores chances de infecções fúngicas. Além disso, a temperatura também influencia na incidência da cercosporiose. A doença é favorecida em temperaturas entre 18°C e 25°C, com elevada umidade relativa e elevada radiação solar.

 

Desequilíbrio nutricional do cafeeiro e cercosporiose

Além das variáveis que vimos no tópico anterior, a nutrição desequilibrada ou deficiente também pode influenciar na disseminação da cercosporiose na cultura do café. A demanda nutricional no cafeeiro varia de acordo com a fase da cultura e é na fase da frutificação que essa demanda é maior. Entretanto, o adequado fornecimento de nutrientes é importante desde a fase inicial do cafeeiro. Em geral, para completar o seu ciclo produtivo, as plantas necessitam de 17 nutrientes essenciais (C, H, O, N, P, K, Ca, Mg, S, Fe, Mn, Zn, Cu, B, Cl, Mo e Ni). Esses nutrientes, quando fornecidos em quantidades ideais, além de favorecer o equilíbrio nutricional da planta, também ajudar na resistência vegetal à patógenos e pragas.

Portanto, para ter sucesso na manutenção da produtividade das lavouras de cafeeiro, é necessário, dentre outras coisas, fornecer, de forma adequada e equilibrada, os nutrientes que as plantas precisam para completar o seu ciclo produtivo. Dessa forma, o manejo nutricional equilibrado pode reduzir a incidência da cercosporiose.  Dentre os principalmente nutrientes que influenciam na disseminação dessa doença, podemos citar o nitrogênio, o potássio, o cálcio e o boro.

Dentre os nutrientes essenciais, o nitrogênio é o mais requerido pelo cafeeiro, sendo importante para a formação de folhas, ramos, crescimento vegetativo, formação de botões florais etc. Adubações com baixas doses de nitrogênio e cálcio, e altas de potássio proporcionam aumento na severidade da cercosporiose e, consequentemente, maiores danos ao cafeeiro, como por exemplo, a queda das folhas e redução da produtividade. Isso ocorre porque os altos níveis de potássio afetam a absorção de cálcio, deixando a planta mais suscetível ao ataque do fungo.

Em relação ao boro, plantas deficientes desse nutriente tornam-se enfraquecidas e apresentam menor barreira mecânica, favorecendo a infecção pelos fungos. Além disso, alguns estudos sugerem a utilização de silício no controle da cercosporiose, pois esse elemento pode conferir à planta resistência às doenças pela criação de barreiras naturais que atuam evitando a penetração de patógenos.

 

Sintomas da cercosporiose e danos causados ao cafeeiro

Os fungos causadores da cercosporiose podem atacar folhas e frutos em desenvolvimento. Nas folhas, os principais sintomas apresentados pelas plantas de cafeeiro são manchas circulares de coloração castanho clara a escura, com o centro branco-acinzentado, quase sempre envolvidas por um halo amarelado. Além disso, a cercosporiose pode causar queda de folhas (prejudicando a realização da fotossíntese) e a seca dos ramos. Como consequência há redução do desenvolvimento da planta e da produtividade.

Por outro lado, nos frutos, os sintomas característicos são pequenas manchas necróticas, de cor marrom a negra, estendendo-se no sentido dos polos do fruto. Os frutos afetados podem apresentar maturação acelerada, causando queda precoce dos frutos em vários estádios de crescimento ou resultando em frutos mal granados. Esses sintomas prejudicam o descascamento e despolpamento dos frutos. Por fim, a qualidade dos grãos de café e da bebida também pode ser afetada.

 

Prevenção e controle da cercosporiose

Vimos no tópico anterior que a nutrição adequada tem grande influência na incidência da cercosporiose em cafeeiro. Por isso, evitar deficiências e desequilíbrios nutricionais é uma medida importante para o controle dessa doença. Dessa forma, um planejamento adequado e equilibrado das adubações e um acompanhamento das análises de solo e foliares são essências para o controle da cercosporiose.

Nesse sentido, é recomendado evitar o excesso de potássio nas adubações, realizar calagem para fornecer cálcio e aplicar níveis adequados de nitrogênio via adubação. Além disso, é importante também o fornecimento adequado de matéria orgânica para proporcionar melhores condições nutricionais do cafeeiro, seja na preparação de mudas no viveiro ou no cultivo das plantas adultas em campo.

Além dos aspectos nutricionais, vimos também que fatores ambientais influenciam na disseminação da cercosporiose. Por isso, a entrada e a permanência de fungos nos viveiros de mudas ou nas lavouras de cafeeiro podem ser evitadas a partir das seguintes medidas: controle da irrigação diária; uso de sementes limpas, sadias e devidamente tratadas; sombreamento adequado das plantas; desbastes e podas de folhas mortas ou infectadas; evitar excesso de umidade; cultivo das plantas em áreas drenadas, bem arejadas e que tenham sombreamento etc.

Tudo o que vimos até agora são métodos alternativos para evitar a proliferação do patógeno nas lavouras e nos viveiros de cafeeiro. Fazendo isso, o agricultor garante uma maior manutenção da produtividade e evita prejuízos financeiros que poderiam acontecer com a disseminação da doença. Mas caso a situação saia do controle do produtor e a cercosporiose ataque algumas plantas, poderá ser necessário o controle químico dessa doença. Para esse controle, o produtor precisa estar atento às condições ambientais favoráveis para definir a melhor época de aplicação do produto, além de outros cuidados necessários. Os grupos químicos utilizados para o controle da cercosporiose são: Estrobilurina; Triazol; Benzimidazol; Isoftalonitrila e Ditiocarbamato.

 

Conclusão

Apesar da sua importância para a economia nacional e sua relevância social, o cafeeiro pode sofrer redução da produtividade devido à cercosporiose, que é uma das principais doenças dos cafezais, causada pelo fungo Cercospora coffeicola. Para evitar possíveis perdas na produção e prejuízos financeiros, o agricultor de café precisa conhecer as particularidades do cafeeiro e da cercosporiose. Com isso será possível planejar o plantio e o manejo da lavoura, evitando o cultivo agrícola em ambientes propícios ao desenvolvimento e disseminação da doença.

Vimos ao longo deste texto como a cercosporiose é uma doença séria para a cultura do café. Vimos também como é importante fazer um constante monitoramento da área de cultivo, criando um ambiente seguro para o desenvolvimento do cafeeiro. Isso é possível porque os fungos causadores dessa doença se desenvolvem de acordo com certas condições, relacionadas à luminosidade, ao teor de umidade, ao manejo nutricional etc. Tais condições podem ser manejadas antes mesmo do plantio, evitando, assim, a proliferação dos fungos e a infecção das plantas.

Não dá para correr o risco de ter redução da produtividade da lavoura de cafeeiro, não é verdade? Além disso, nenhum produtor quer ter prejuízo financeiro. Mas agora você já entendeu a importância do manejo adequado das áreas de cafezais para evitar a cercosporiose. Além disso, saiba que pode contar com a gente. A Agroteg Digital é uma empresa amiga e parceira do produtor rural, estando presente nos momentos que ele mais precisa.

 

 

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Introdução

O café, depois do petróleo, é o principal produto comercializado em todo o mundo, sendo o Brasil o maior produtor mundial. De acordo com dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a área em produção de café no Brasil, em 2021, abrangeu 1,82 milhão de hectares, sendo 1,45 milhão cultivados com café arábica e 375,99 mil com conilon. Além disso, segundo o primeiro levantamento da safra de café em 2022, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção esperada é de 55,7 milhões de sacas de 60 kg, representando um aumento de 16,8% em comparação a 2021.

Mesmo com todo esse cenário positivo para a produção de café no Brasil, alguns problemas tendem a prejudicar as nossas lavouras de cafeeiro. Dentre os principais problemas que influenciam na produtividade e na qualidade dos frutos do cafeeiro estão as doenças, dentre elas, as causadas por fungos, como a cercosporiose. O diagnóstico e o combate de doenças no cafeeiro de forma e no tempo corretos podem evitar prejuízos ao produtor e também à sua produção. Diante disso, conhecer as doenças do café e suas particularidades é essencial para tomar as decisões de manejo corretas e garantir a manutenção da produtividade dos cafeeiros.

 

O que é a cercosporiose do café?

A cercosporiose, também conhecida como mancha de olho pardo ou mancha-de-cercospora, é uma doença causada pelo fungo Cercospora coffeicola. Esse fungo é necrotrófico, ataca principalmente as folhas e os frutos, invadindo as células das plantas, nutrindo-se delas e, por fim, as matam. Consequentemente, haverá perdas de produtividade e redução da qualidade dos grãos de café. Essa doença pode atacar o cafeeiro em diferentes estágios de desenvolvimento: desde as mudas no viveiro – causando intensa desfolha – até às plantas das lavouras adultas em campo – causando queda de folhas e de frutos.

 

Condições favoráveis para a cercosporiose

O desenvolvimento do fungo Cercospora coffeicola é influenciado por variáveis ambientais, como por exemplo, umidade relativa alta, insolação excessiva ou alta luminosidade. Além disso, plantas com sistema radicular pouco desenvolvido ou defeituoso e cultivadas em solos com textura inadequada também apresentam maiores chances de serem infectadas pelo fungo causador da cercosporiose.

Em relação à exposição ao sol, a infecção das plantas com o fungo Cercospora coffeicola é maior na face daquelas voltada para o lado norte, pois, nesse caso há maior exposição direta ao sol. Essa infecção é maior com a luminosidade solar porque a toxina cercosporina é produzida e ativada pela presença de luz, e causa danos à membrana celular das plantas, facilitando a infecção pelos fungos.

Já em relação à umidade nas folhas, percebe-se que quanto maior for o molhamento foliar maior será a influencia na germinação, infecção e esporulação dos fungos. Por isso, é necessário fazer um controle da água da irrigação para evitar molhamento excessivo e maiores chances de infecções fúngicas. Além disso, a temperatura também influencia na incidência da cercosporiose. A doença é favorecida em temperaturas entre 18°C e 25°C, com elevada umidade relativa e elevada radiação solar.

 

Desequilíbrio nutricional do cafeeiro e cercosporiose

Além das variáveis que vimos no tópico anterior, a nutrição desequilibrada ou deficiente também pode influenciar na disseminação da cercosporiose na cultura do café. A demanda nutricional no cafeeiro varia de acordo com a fase da cultura e é na fase da frutificação que essa demanda é maior. Entretanto, o adequado fornecimento de nutrientes é importante desde a fase inicial do cafeeiro. Em geral, para completar o seu ciclo produtivo, as plantas necessitam de 17 nutrientes essenciais (C, H, O, N, P, K, Ca, Mg, S, Fe, Mn, Zn, Cu, B, Cl, Mo e Ni). Esses nutrientes, quando fornecidos em quantidades ideais, além de favorecer o equilíbrio nutricional da planta, também ajudar na resistência vegetal à patógenos e pragas.

Portanto, para ter sucesso na manutenção da produtividade das lavouras de cafeeiro, é necessário, dentre outras coisas, fornecer, de forma adequada e equilibrada, os nutrientes que as plantas precisam para completar o seu ciclo produtivo. Dessa forma, o manejo nutricional equilibrado pode reduzir a incidência da cercosporiose.  Dentre os principalmente nutrientes que influenciam na disseminação dessa doença, podemos citar o nitrogênio, o potássio, o cálcio e o boro.

Dentre os nutrientes essenciais, o nitrogênio é o mais requerido pelo cafeeiro, sendo importante para a formação de folhas, ramos, crescimento vegetativo, formação de botões florais etc. Adubações com baixas doses de nitrogênio e cálcio, e altas de potássio proporcionam aumento na severidade da cercosporiose e, consequentemente, maiores danos ao cafeeiro, como por exemplo, a queda das folhas e redução da produtividade. Isso ocorre porque os altos níveis de potássio afetam a absorção de cálcio, deixando a planta mais suscetível ao ataque do fungo.

Em relação ao boro, plantas deficientes desse nutriente tornam-se enfraquecidas e apresentam menor barreira mecânica, favorecendo a infecção pelos fungos. Além disso, alguns estudos sugerem a utilização de silício no controle da cercosporiose, pois esse elemento pode conferir à planta resistência às doenças pela criação de barreiras naturais que atuam evitando a penetração de patógenos.

 

Sintomas da cercosporiose e danos causados ao cafeeiro

Os fungos causadores da cercosporiose podem atacar folhas e frutos em desenvolvimento. Nas folhas, os principais sintomas apresentados pelas plantas de cafeeiro são manchas circulares de coloração castanho clara a escura, com o centro branco-acinzentado, quase sempre envolvidas por um halo amarelado. Além disso, a cercosporiose pode causar queda de folhas (prejudicando a realização da fotossíntese) e a seca dos ramos. Como consequência há redução do desenvolvimento da planta e da produtividade.

Por outro lado, nos frutos, os sintomas característicos são pequenas manchas necróticas, de cor marrom a negra, estendendo-se no sentido dos polos do fruto. Os frutos afetados podem apresentar maturação acelerada, causando queda precoce dos frutos em vários estádios de crescimento ou resultando em frutos mal granados. Esses sintomas prejudicam o descascamento e despolpamento dos frutos. Por fim, a qualidade dos grãos de café e da bebida também pode ser afetada.

 

Prevenção e controle da cercosporiose

Vimos no tópico anterior que a nutrição adequada tem grande influência na incidência da cercosporiose em cafeeiro. Por isso, evitar deficiências e desequilíbrios nutricionais é uma medida importante para o controle dessa doença. Dessa forma, um planejamento adequado e equilibrado das adubações e um acompanhamento das análises de solo e foliares são essências para o controle da cercosporiose.

Nesse sentido, é recomendado evitar o excesso de potássio nas adubações, realizar calagem para fornecer cálcio e aplicar níveis adequados de nitrogênio via adubação. Além disso, é importante também o fornecimento adequado de matéria orgânica para proporcionar melhores condições nutricionais do cafeeiro, seja na preparação de mudas no viveiro ou no cultivo das plantas adultas em campo.

Além dos aspectos nutricionais, vimos também que fatores ambientais influenciam na disseminação da cercosporiose. Por isso, a entrada e a permanência de fungos nos viveiros de mudas ou nas lavouras de cafeeiro podem ser evitadas a partir das seguintes medidas: controle da irrigação diária; uso de sementes limpas, sadias e devidamente tratadas; sombreamento adequado das plantas; desbastes e podas de folhas mortas ou infectadas; evitar excesso de umidade; cultivo das plantas em áreas drenadas, bem arejadas e que tenham sombreamento etc.

Tudo o que vimos até agora são métodos alternativos para evitar a proliferação do patógeno nas lavouras e nos viveiros de cafeeiro. Fazendo isso, o agricultor garante uma maior manutenção da produtividade e evita prejuízos financeiros que poderiam acontecer com a disseminação da doença. Mas caso a situação saia do controle do produtor e a cercosporiose ataque algumas plantas, poderá ser necessário o controle químico dessa doença. Para esse controle, o produtor precisa estar atento às condições ambientais favoráveis para definir a melhor época de aplicação do produto, além de outros cuidados necessários. Os grupos químicos utilizados para o controle da cercosporiose são: Estrobilurina; Triazol; Benzimidazol; Isoftalonitrila e Ditiocarbamato.

 

Conclusão

Apesar da sua importância para a economia nacional e sua relevância social, o cafeeiro pode sofrer redução da produtividade devido à cercosporiose, que é uma das principais doenças dos cafezais, causada pelo fungo Cercospora coffeicola. Para evitar possíveis perdas na produção e prejuízos financeiros, o agricultor de café precisa conhecer as particularidades do cafeeiro e da cercosporiose. Com isso será possível planejar o plantio e o manejo da lavoura, evitando o cultivo agrícola em ambientes propícios ao desenvolvimento e disseminação da doença.

Vimos ao longo deste texto como a cercosporiose é uma doença séria para a cultura do café. Vimos também como é importante fazer um constante monitoramento da área de cultivo, criando um ambiente seguro para o desenvolvimento do cafeeiro. Isso é possível porque os fungos causadores dessa doença se desenvolvem de acordo com certas condições, relacionadas à luminosidade, ao teor de umidade, ao manejo nutricional etc. Tais condições podem ser manejadas antes mesmo do plantio, evitando, assim, a proliferação dos fungos e a infecção das plantas.

Não dá para correr o risco de ter redução da produtividade da lavoura de cafeeiro, não é verdade? Além disso, nenhum produtor quer ter prejuízo financeiro. Mas agora você já entendeu a importância do manejo adequado das áreas de cafezais para evitar a cercosporiose. Além disso, saiba que pode contar com a gente. A Agroteg Digital é uma empresa amiga e parceira do produtor rural, estando presente nos momentos que ele mais precisa.

 

 

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