Riscos climáticos na agricultura

O Governo Federal define risco climático como a probabilidade de ocorrência de evento climático que pode causar impacto negativo a bem, à sociedade ou ao ecossistema. No contexto agrícola, percebemos que a agricultura é amplamente influenciada por fatores climáticos, como precipitação, temperatura, incidência dos raios solares, umidade do solo e do ar. Assim, o clima e sua variabilidade são os principais fatores de risco para a agricultura. Neste sentido, o Governo Federal também apresentou a definição de risco agroclimático, que é a probabilidade de ocorrência de evento climático que pode causar impacto negativo a cultura agrícola ou atividade agropecuária. Os principais eventos climáticos que ocorrem no Brasil são: ondas de calor, queda brusca de temperatura, veranicos, chuvas e ventos intensos. Esses eventos podem causar desastres naturais, como secas, alagamentos e geadas, afetando diretamente a produtividade de diversas culturas agrícolas.

Em consequência dos eventos climáticos, há repetidas perdas na agricultura e sérios impactos em preços de alimentos e na segurança alimentar da população, principalmente das populações mais pobres. De fato, as mudanças climáticas podem afetar a produtividade agrícola de diversas formas, como por exemplo, na redução da germinação de sementes, na dificuldade de crescimento e desenvolvimento das plantas, na baixa floração e formação de frutos, na modificação da ocorrência e severidade de pragas e doenças etc. Infelizmente, os eventos climáticos extremos são cada vez mais frequentes em todo o mundo, em decorrência das mudanças climáticas, provocadas principalmente pelo aquecimento global. Portanto, precisamos adotar medidas para enfrentar os problemas decorrentes dos riscos climáticos, principalmente para reduzir as incertezas do agricultor e diminuir os riscos de prejuízos financeiros.

Redução dos impactos dos riscos climáticos na agricultura

Os impactos negativos decorrentes das adversidades climáticas afetam, principalmente, os pequenos agricultores. Eles são, geralmente, os mais vulneráveis aos problemas ambientais e econômicos e possuem menos acesso aos recursos para se adaptar às adversidades. Por isso, uma forma de enfrentar os ricos climáticos na agricultura é a adoção da gestão dos riscos climáticos, por meio da criação de um banco de dados históricos da propriedade. A gestão de riscos climáticos pode ser feita pelo agricultor a partir do registro das atividades desenvolvidas na propriedade, dos dados climáticos locais, dos dados de produtividade das culturas implementadas etc. A gestão de riscos climáticas pode ser feita por meio do zoneamento de risco climático e da adoção de um calendário agrícola. 

Além disso, o planejamento do plantio pode fazer toda a diferença nas atividades de produção agrícola, de modo a reduzir ao máximo os riscos econômicos e financeiros resultantes de adversidades climáticas. Diante disso, para melhorar a qualidade e a disponibilidade de dados e informações sobre riscos agroclimáticos no Brasil, o Governo Federal instruiu o Programa Nacional de Zoneamento Agrícola de Risco Climático, regido pelo Decreto Nº 9.841/2019. Esse programa tem por objetivo minimizar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos adversos e permite a cada município identificar a melhor época de plantio das culturas, nos diferentes tipos de solo e ciclos de cultivares. 

Zoneamento agrícola de risco climático

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (a partir de agora iremos chamá-lo de ZARC) é um instrumento de política agrícola e gestão de riscos na agricultura. O método ZARC foi desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e é aplicado no Brasil desde 1996, por meio do MAPA. Segundo dados da Embrapa e do MAPA, atualmente, os estudos de ZARC já contemplam 40 culturas, sendo 15 de ciclo anual e 24 permanentes. O uso do ZARC permite que o produtor rural indique datas ou períodos de plantio/semeadura por cultura e por município. Ao considerar as características do clima, o tipo de solo e o ciclo de cultivares, a ferramenta evita que adversidades climáticas coincidam com as fases mais sensíveis das culturas, minimizando as perdas agrícolas. 

Portanto, o ZARC é uma importante ferramenta para o apoio à tomada de decisão para o planejamento e a execução de atividades agrícolas, para políticas públicas e à seguridade agrícola. A metodologia utilizada nos estudos de ZARC considera elementos que influenciam diretamente no desenvolvimento da produção agrícola, como temperatura, chuvas, umidade relativa do ar, água disponível nos solos, demanda hídrica e ciclo das culturas, tipo do solo e elementos geográficos (como altitude, latitude e longitude). A partir dos dados obtidos, são quantificados os riscos climáticos envolvidos na condução das lavouras que podem ocasionar perdas na produção. O resultado do estudo é publicado por meio de Portarias da Secretaria de Política Agrícola do MAPA, por cultura e estado (UF – Unidade da Federação), contendo a relação de municípios indicados ao plantio e seus respectivos calendários de plantio/semeadura. 

Uso do ZARC e os benefícios ao agricultor

São diversos os benefícios que o produtor rural pode ter com a adoção do ZARC. Alguns dos principais benefícios, de acordo com a própria Embrapa, são: redução de custos com seguridade agrícola, redução de riscos na produção agrícola (ampliando a produtividade e a produção total das culturas), racionalização na caracterização de aptidão agrícola em escala municipal. Além disso, os agricultores que seguem as recomendações do ZARC poderão ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR). Além disso, é bom ficar atento, porque muitos agentes financeiros só liberam o crédito rural para cultivos em áreas que adotam o ZARC. 

Aplicativo Zarc – Plantio Certo

Diante da importância e dos benefícios da adoção do ZARC, tenho certeza que você irá começar a aplicar essa metodologia em sua propriedade rural. Saiba que a técnica é de fácil entendimento e adoção pelos produtores rurais. E, para facilitar ainda mais a adoção do ZARC, a Embrapa, em parceria com o MAPA, desenvolveu o aplicativo Zarc – Plantio Certo. O aplicativo permite que o usuário receba a indicação de diferentes taxas de riscos de perdas por eventos meteorológicos adversos, atrelados às suas respectivas épocas de plantio. 

Além disso, é possível acessar as informações de forma mais detalhada, visualizando, em período de tempo próximo, o desenvolvimento da cultura frente às condições climáticas registradas. Os produtores podem acessar as janelas de plantio, em níveis de risco, a partir da seleção das variáveis desejadas: como o município, cultura, tipo de solo e ciclo de cultivar. O aplicativo está disponível de forma gratuita para sistemas operacionais Andoid (Google) e iOS (Apple). 

Importância do calendário agrícola

Possivelmente você já se deparou com os seguintes questionamentos: Qual é a melhor época para plantar determinada cultura? Qual a data correta para fazer a colheita? Quanto tempo leva do plantio à colheita de uma cultura específica? Essas e outras perguntas são comuns para quem é responsável pela organização e pelas datas referentes à produção agrícola. Diante disso, o uso do calendário agrícola pode facilitar a vida do agricultor, pois ajuda no planejamento das atividades rurais a partir do controle de datas e períodos mais apropriados para a implementação e manejo da cultura desejada. Assim, esse calendário fornece ao produtor os meses nos quais poderão ser realizados a semeadura, ou o plantio, e a colheita das culturas agrícolas, com os menores riscos de perdas e prejuízos financeiros. 

Nesse sentido, para criar o seu próprio calendário, você deve levantar algumas informações climáticas da sua região, como por exemplo, início e término do período chuvoso, variação de temperatura e precipitação, umidade relativa do ar, velocidade do vento etc. Além disso, outras informações também são importantes, como o tipo de solo, bem como seu uso e manejo, os ciclos das culturas que se deseja cultivar, aspectos fisiológicos das plantas etc. Ao ter em mãos esses dados, o agricultor conseguirá diminuir os riscos na produção em razão da variação climática. 

Consequentemente, a adoção do calendário agrícola garante o aumento da produção agrícola e o retorno financeiro. E para ajudar o agricultor a utilizar o calendário agrícola, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) publica anualmente um calendário de plantio e colheita de diversas culturas. Esse calendário fornece ao produtor rural os períodos nos quais podem ser realizadas a semeadura e a colheita agrícolas ao longo do ano, de acordo com a região do país. 

Época ideal de plantio

O planejamento da atividade agrícola inicia-se com o levantamento de dados sobre as condições ambientais da região. Em seguida, é feito a escolha das culturas mais apropriadas para serem implementadas. A partir disso, podem ser definidas as melhores épocas para o plantio, o manejo e a colheita de uma cultura, visando reduzir os custos e aumentar os índices de produtividade e rentabilidade. Nessa perspectiva, a escolha da época ideal de plantio é uma das peças fundamentais para o sucesso da atividade agrícola. A fixação da data de plantio é feita, principalmente, a partir dos dados climáticos de uma região e das características da cultura a ser implementada. 

Entretanto, devido a extensão territorial do Brasil, cada região brasileira tem características próprias e as datas de plantio de uma mesma cultura podem ser variáveis de um lugar para outro. Pois, há uma grande diversidade de clima e vegetação, que interferem direta e indiretamente na atividade agrícola. Portanto, o agricultor deve ficar atento sobre a época ideal de plantio de uma cultura que deseja implementar. No calendário agrícola disponibilizado pela Conab é possível ter acesso a época ideal de plantio/semeadura e colheita das principais culturas do país. Além disso, a Embrapa possui diversas publicações sobre a época ideal de plantio de culturas ou grupos de culturas específicos, basta pesquisar no Google a cultura desejada. 

Agora que você já sabe da importância de adotar o zoneamento agrícola de risco climático e o calendário agrícola, poderá colocar em prática na sua propriedade e, assim, reduzir os riscos climáticos e as chances de prejuízos em sua produção. Então, mãos à obra e boa safra!

Links úteis:

 

Publicação da Embrapa sobre o ZARC: bit.ly/zarcembrapa

Publicação do MAPA sobre o ZARC: bit.ly/zarcmapa 

Aplicativo Zarc – Plantio Certo: bit.ly/plantiocerto

Calendário agrícola disponibilizado pela Conab: https://www.conab.gov.br/outras-publicacoes

Programa Nacional de Zoneamento Agrícola de Risco Climático: bit.ly/decreto9841 

Pportarias de ZARC por Unidade da Federação, MAPA: bit.ly/portariaszarc.

 

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Riscos climáticos na agricultura

O Governo Federal define risco climático como a probabilidade de ocorrência de evento climático que pode causar impacto negativo a bem, à sociedade ou ao ecossistema. No contexto agrícola, percebemos que a agricultura é amplamente influenciada por fatores climáticos, como precipitação, temperatura, incidência dos raios solares, umidade do solo e do ar. Assim, o clima e sua variabilidade são os principais fatores de risco para a agricultura. Neste sentido, o Governo Federal também apresentou a definição de risco agroclimático, que é a probabilidade de ocorrência de evento climático que pode causar impacto negativo a cultura agrícola ou atividade agropecuária. Os principais eventos climáticos que ocorrem no Brasil são: ondas de calor, queda brusca de temperatura, veranicos, chuvas e ventos intensos. Esses eventos podem causar desastres naturais, como secas, alagamentos e geadas, afetando diretamente a produtividade de diversas culturas agrícolas.

Em consequência dos eventos climáticos, há repetidas perdas na agricultura e sérios impactos em preços de alimentos e na segurança alimentar da população, principalmente das populações mais pobres. De fato, as mudanças climáticas podem afetar a produtividade agrícola de diversas formas, como por exemplo, na redução da germinação de sementes, na dificuldade de crescimento e desenvolvimento das plantas, na baixa floração e formação de frutos, na modificação da ocorrência e severidade de pragas e doenças etc. Infelizmente, os eventos climáticos extremos são cada vez mais frequentes em todo o mundo, em decorrência das mudanças climáticas, provocadas principalmente pelo aquecimento global. Portanto, precisamos adotar medidas para enfrentar os problemas decorrentes dos riscos climáticos, principalmente para reduzir as incertezas do agricultor e diminuir os riscos de prejuízos financeiros.

Redução dos impactos dos riscos climáticos na agricultura

Os impactos negativos decorrentes das adversidades climáticas afetam, principalmente, os pequenos agricultores. Eles são, geralmente, os mais vulneráveis aos problemas ambientais e econômicos e possuem menos acesso aos recursos para se adaptar às adversidades. Por isso, uma forma de enfrentar os ricos climáticos na agricultura é a adoção da gestão dos riscos climáticos, por meio da criação de um banco de dados históricos da propriedade. A gestão de riscos climáticos pode ser feita pelo agricultor a partir do registro das atividades desenvolvidas na propriedade, dos dados climáticos locais, dos dados de produtividade das culturas implementadas etc. A gestão de riscos climáticas pode ser feita por meio do zoneamento de risco climático e da adoção de um calendário agrícola. 

Além disso, o planejamento do plantio pode fazer toda a diferença nas atividades de produção agrícola, de modo a reduzir ao máximo os riscos econômicos e financeiros resultantes de adversidades climáticas. Diante disso, para melhorar a qualidade e a disponibilidade de dados e informações sobre riscos agroclimáticos no Brasil, o Governo Federal instruiu o Programa Nacional de Zoneamento Agrícola de Risco Climático, regido pelo Decreto Nº 9.841/2019. Esse programa tem por objetivo minimizar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos adversos e permite a cada município identificar a melhor época de plantio das culturas, nos diferentes tipos de solo e ciclos de cultivares. 

Zoneamento agrícola de risco climático

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (a partir de agora iremos chamá-lo de ZARC) é um instrumento de política agrícola e gestão de riscos na agricultura. O método ZARC foi desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e é aplicado no Brasil desde 1996, por meio do MAPA. Segundo dados da Embrapa e do MAPA, atualmente, os estudos de ZARC já contemplam 40 culturas, sendo 15 de ciclo anual e 24 permanentes. O uso do ZARC permite que o produtor rural indique datas ou períodos de plantio/semeadura por cultura e por município. Ao considerar as características do clima, o tipo de solo e o ciclo de cultivares, a ferramenta evita que adversidades climáticas coincidam com as fases mais sensíveis das culturas, minimizando as perdas agrícolas. 

Portanto, o ZARC é uma importante ferramenta para o apoio à tomada de decisão para o planejamento e a execução de atividades agrícolas, para políticas públicas e à seguridade agrícola. A metodologia utilizada nos estudos de ZARC considera elementos que influenciam diretamente no desenvolvimento da produção agrícola, como temperatura, chuvas, umidade relativa do ar, água disponível nos solos, demanda hídrica e ciclo das culturas, tipo do solo e elementos geográficos (como altitude, latitude e longitude). A partir dos dados obtidos, são quantificados os riscos climáticos envolvidos na condução das lavouras que podem ocasionar perdas na produção. O resultado do estudo é publicado por meio de Portarias da Secretaria de Política Agrícola do MAPA, por cultura e estado (UF – Unidade da Federação), contendo a relação de municípios indicados ao plantio e seus respectivos calendários de plantio/semeadura. 

Uso do ZARC e os benefícios ao agricultor

São diversos os benefícios que o produtor rural pode ter com a adoção do ZARC. Alguns dos principais benefícios, de acordo com a própria Embrapa, são: redução de custos com seguridade agrícola, redução de riscos na produção agrícola (ampliando a produtividade e a produção total das culturas), racionalização na caracterização de aptidão agrícola em escala municipal. Além disso, os agricultores que seguem as recomendações do ZARC poderão ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR). Além disso, é bom ficar atento, porque muitos agentes financeiros só liberam o crédito rural para cultivos em áreas que adotam o ZARC. 

Aplicativo Zarc – Plantio Certo

Diante da importância e dos benefícios da adoção do ZARC, tenho certeza que você irá começar a aplicar essa metodologia em sua propriedade rural. Saiba que a técnica é de fácil entendimento e adoção pelos produtores rurais. E, para facilitar ainda mais a adoção do ZARC, a Embrapa, em parceria com o MAPA, desenvolveu o aplicativo Zarc – Plantio Certo. O aplicativo permite que o usuário receba a indicação de diferentes taxas de riscos de perdas por eventos meteorológicos adversos, atrelados às suas respectivas épocas de plantio. 

Além disso, é possível acessar as informações de forma mais detalhada, visualizando, em período de tempo próximo, o desenvolvimento da cultura frente às condições climáticas registradas. Os produtores podem acessar as janelas de plantio, em níveis de risco, a partir da seleção das variáveis desejadas: como o município, cultura, tipo de solo e ciclo de cultivar. O aplicativo está disponível de forma gratuita para sistemas operacionais Andoid (Google) e iOS (Apple). 

Importância do calendário agrícola

Possivelmente você já se deparou com os seguintes questionamentos: Qual é a melhor época para plantar determinada cultura? Qual a data correta para fazer a colheita? Quanto tempo leva do plantio à colheita de uma cultura específica? Essas e outras perguntas são comuns para quem é responsável pela organização e pelas datas referentes à produção agrícola. Diante disso, o uso do calendário agrícola pode facilitar a vida do agricultor, pois ajuda no planejamento das atividades rurais a partir do controle de datas e períodos mais apropriados para a implementação e manejo da cultura desejada. Assim, esse calendário fornece ao produtor os meses nos quais poderão ser realizados a semeadura, ou o plantio, e a colheita das culturas agrícolas, com os menores riscos de perdas e prejuízos financeiros. 

Nesse sentido, para criar o seu próprio calendário, você deve levantar algumas informações climáticas da sua região, como por exemplo, início e término do período chuvoso, variação de temperatura e precipitação, umidade relativa do ar, velocidade do vento etc. Além disso, outras informações também são importantes, como o tipo de solo, bem como seu uso e manejo, os ciclos das culturas que se deseja cultivar, aspectos fisiológicos das plantas etc. Ao ter em mãos esses dados, o agricultor conseguirá diminuir os riscos na produção em razão da variação climática. 

Consequentemente, a adoção do calendário agrícola garante o aumento da produção agrícola e o retorno financeiro. E para ajudar o agricultor a utilizar o calendário agrícola, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) publica anualmente um calendário de plantio e colheita de diversas culturas. Esse calendário fornece ao produtor rural os períodos nos quais podem ser realizadas a semeadura e a colheita agrícolas ao longo do ano, de acordo com a região do país. 

Época ideal de plantio

O planejamento da atividade agrícola inicia-se com o levantamento de dados sobre as condições ambientais da região. Em seguida, é feito a escolha das culturas mais apropriadas para serem implementadas. A partir disso, podem ser definidas as melhores épocas para o plantio, o manejo e a colheita de uma cultura, visando reduzir os custos e aumentar os índices de produtividade e rentabilidade. Nessa perspectiva, a escolha da época ideal de plantio é uma das peças fundamentais para o sucesso da atividade agrícola. A fixação da data de plantio é feita, principalmente, a partir dos dados climáticos de uma região e das características da cultura a ser implementada. 

Entretanto, devido a extensão territorial do Brasil, cada região brasileira tem características próprias e as datas de plantio de uma mesma cultura podem ser variáveis de um lugar para outro. Pois, há uma grande diversidade de clima e vegetação, que interferem direta e indiretamente na atividade agrícola. Portanto, o agricultor deve ficar atento sobre a época ideal de plantio de uma cultura que deseja implementar. No calendário agrícola disponibilizado pela Conab é possível ter acesso a época ideal de plantio/semeadura e colheita das principais culturas do país. Além disso, a Embrapa possui diversas publicações sobre a época ideal de plantio de culturas ou grupos de culturas específicos, basta pesquisar no Google a cultura desejada. 

Agora que você já sabe da importância de adotar o zoneamento agrícola de risco climático e o calendário agrícola, poderá colocar em prática na sua propriedade e, assim, reduzir os riscos climáticos e as chances de prejuízos em sua produção. Então, mãos à obra e boa safra!

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Publicação da Embrapa sobre o ZARC: bit.ly/zarcembrapa

Publicação do MAPA sobre o ZARC: bit.ly/zarcmapa 

Aplicativo Zarc – Plantio Certo: bit.ly/plantiocerto

Calendário agrícola disponibilizado pela Conab: https://www.conab.gov.br/outras-publicacoes

Programa Nacional de Zoneamento Agrícola de Risco Climático: bit.ly/decreto9841 

Pportarias de ZARC por Unidade da Federação, MAPA: bit.ly/portariaszarc.

 

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