Irrigação

A agricultura irrigada apresenta vantagens como expansão de áreas agricultáveis, maior produtividade, mais de um plantio por ano, geração de empregos diretos e indiretos, aumento de renda per capita e diminuição do êxodo rural. A irrigação deve ser parte de um conjunto de técnicas que garantam a produção econômica da cultura, com adequado manejo dos recursos naturais. Para isso, é necessário um planejamento que inclui a outorga de uso da água, monitoramento da qualidade e eficiência de uso da água, características do solo e da cultura, elementos climáticos e dos métodos ou sistemas de irrigação

A irrigação pode ser dividida em três métodos, por superfície, por aspersão e localizada. Esses métodos abrangem sistemas que podem ser utilizados em pequenas, médias e grandes propriedades, com baixo ou alto grau tecnológico.

  • A irrigação por superfície não se utiliza sistemas pressurizados, a água é conduzida e distribuída sobre a superfície do solo, em sulcos, faixas e inundação, por gravidade. É o método com maior consumo de água, baixa eficiência e não permite a fertirrigação
  • Na irrigação por aspersão a água é aspergida sobre as plantas, simulando uma precipitação natural. O translocamento da água é feito de forma pressurizada, necessitando de sistema de bombeamento, sendo muito utilizado devido sua ampla aplicabilidade. Apresenta boa uniformidade de aplicação de água. Neste método, os sistemas são classificados em:

a) Aspersão convencional

b) Aspersão em malha

c) Aspersão por pivô central

d) Aspersão por autopropelido 

  • Na irrigação localizada a água é aplicada diretamente na superfície do solo, próximo ao sistema radicular da planta, em pequenas intensidades e alta frequência, principalmente através dos sistemas de gotejamento ou microaspersão. No gotejamento, a água é aplicada por emissores normais ou autocompensantes e na microaspersão a água é aplicada por microaspersores, sendo o sistema de maior eficiência, superior a 90%. Alguns sistemas alternativos vêm sendo utilizado pela agricultura familiar como a microaspersão de hastes com pontas de algodão, xique-xique, garrafa PET e “gotejo solar”. 

Drenagem

A drenagem visa a eliminação do excesso de água e sais no perfil do solo, permitindo controle efetivo sobre a profundidade do lençol freático, oferecendo condições adequadas para o desenvolvimento normal das culturas. Em climas úmidos, a remoção do excesso de água tem por objetivo a criação de condições para o manejo adequado da cultura. Em regiões de clima árido ou semiárido, a drenagem viabiliza o controle da salinidade, pela retirada do excesso de sais para os drenos, juntamente com a água. Portanto, torna-se necessário o conhecimento dos métodos de drenagem, pois devido à grande variabilidade de solos, os mesmos podem apresentar comportamento desde excessivamente drenados até muito mal drenados. 

Os métodos de drenagem são de superfície que visa remover o excesso de água da superfície do solo, evitando problemas de arejamento e subterrâneos que visa manter o lençol freático a uma profundidade que não venha a prejudicar a planta pelo carreamento de sais ou pelo asfixiamento da raiz. Os drenos são mais eficazes quando assentados de modo a passar pelas partes mais baixas da área porque estas constituem o caminho natural do excesso de água no solo. 

Considerações finais

Para obter maiores produtividades, eficiência, economia e menor impacto ambiental são necessários o conhecimento e a execução dos aspectos legais, do sistema água-solo-planta-atmosfera e dos sistemas de irrigação e drenagem mais adequados. 

 

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A agricultura irrigada apresenta vantagens como expansão de áreas agricultáveis, maior produtividade, mais de um plantio por ano, geração de empregos diretos e indiretos, aumento de renda per capita e diminuição do êxodo rural. A irrigação deve ser parte de um conjunto de técnicas que garantam a produção econômica da cultura, com adequado manejo dos recursos naturais. Para isso, é necessário um planejamento que inclui a outorga de uso da água, monitoramento da qualidade e eficiência de uso da água, características do solo e da cultura, elementos climáticos e dos métodos ou sistemas de irrigação

A irrigação pode ser dividida em três métodos, por superfície, por aspersão e localizada. Esses métodos abrangem sistemas que podem ser utilizados em pequenas, médias e grandes propriedades, com baixo ou alto grau tecnológico.

  • A irrigação por superfície não se utiliza sistemas pressurizados, a água é conduzida e distribuída sobre a superfície do solo, em sulcos, faixas e inundação, por gravidade. É o método com maior consumo de água, baixa eficiência e não permite a fertirrigação
  • Na irrigação por aspersão a água é aspergida sobre as plantas, simulando uma precipitação natural. O translocamento da água é feito de forma pressurizada, necessitando de sistema de bombeamento, sendo muito utilizado devido sua ampla aplicabilidade. Apresenta boa uniformidade de aplicação de água. Neste método, os sistemas são classificados em:

a) Aspersão convencional

b) Aspersão em malha

c) Aspersão por pivô central

d) Aspersão por autopropelido 

  • Na irrigação localizada a água é aplicada diretamente na superfície do solo, próximo ao sistema radicular da planta, em pequenas intensidades e alta frequência, principalmente através dos sistemas de gotejamento ou microaspersão. No gotejamento, a água é aplicada por emissores normais ou autocompensantes e na microaspersão a água é aplicada por microaspersores, sendo o sistema de maior eficiência, superior a 90%. Alguns sistemas alternativos vêm sendo utilizado pela agricultura familiar como a microaspersão de hastes com pontas de algodão, xique-xique, garrafa PET e “gotejo solar”. 

Drenagem

A drenagem visa a eliminação do excesso de água e sais no perfil do solo, permitindo controle efetivo sobre a profundidade do lençol freático, oferecendo condições adequadas para o desenvolvimento normal das culturas. Em climas úmidos, a remoção do excesso de água tem por objetivo a criação de condições para o manejo adequado da cultura. Em regiões de clima árido ou semiárido, a drenagem viabiliza o controle da salinidade, pela retirada do excesso de sais para os drenos, juntamente com a água. Portanto, torna-se necessário o conhecimento dos métodos de drenagem, pois devido à grande variabilidade de solos, os mesmos podem apresentar comportamento desde excessivamente drenados até muito mal drenados. 

Os métodos de drenagem são de superfície que visa remover o excesso de água da superfície do solo, evitando problemas de arejamento e subterrâneos que visa manter o lençol freático a uma profundidade que não venha a prejudicar a planta pelo carreamento de sais ou pelo asfixiamento da raiz. Os drenos são mais eficazes quando assentados de modo a passar pelas partes mais baixas da área porque estas constituem o caminho natural do excesso de água no solo. 

Considerações finais

Para obter maiores produtividades, eficiência, economia e menor impacto ambiental são necessários o conhecimento e a execução dos aspectos legais, do sistema água-solo-planta-atmosfera e dos sistemas de irrigação e drenagem mais adequados. 

 

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